Queria voltar a Chiang Mai...
Eu não esperava encontrar em Chiang Mai atrações tão diversificadas e atraentes. Por isso, hoje eu passaria no mínimo cinco dias lá ao invés dos três dias para curtir os passeios que ficaram para trás, como a curiosíssima aldeia das mulheres-girafa e o Templo dos Tigres.
A Tailândia foi o primeiro país que visitei fora do nosso continente e o mais exótico de todos. Sua forma se assemelha a uma arraia: um corpo abaulado com uma longa calda, e Chiang Mai se localiza no equivalente à boca, Bangcoc na inserção da cauda e Phuket na extremidade distal dessa cauda. Apesar das distâncias entre elas, vale muito a pena conhecer as três cidades; as passagens aéreas são baratas e o que se ganha é inesquecível.
Logo que chegamos a CHIANG MAI contratamos um guia local que nos levou de carro a Maetaeng Elephant Park, uma fazenda voltada à assistência médica e de trabalho e treinamento de elefantes. Lá, assistimos a um show com os animais, pudemos alimentá-los e fazer um passeio divertido montados neles. Nossa, como eu gostaria de ter ficado uns dias mais nessa fazenda e participado de todas as atividades de campo que eles proporcionam ao turista!
Também andamos em carro de boi e navegamos em jangada de bambu pelo rio Maetaeng.
A menos de 40 km dali assistimos uma apresentação com serpentes no Mae SA Snakes Farm. Um rapaz pegou uma serpente em cada mão e uma terceira com a boca! E pertinho dali está o Monkey Training Center, muito interessante, onde brincamos com os espertos macacos e os vimos atender às ordens do treinador.
Chiang Mai também se destaca pela sua importância na Rota da Seda. Tivemos uma noção prática da produção da seda desde o casulo até sua tecelagem em Sankampaeng, um centro de artesanato. Mas, me apaixonei mesmo é pelos belíssimos e delicados trabalhos em prata.
Dos inúmeros templos da região, visitamos o Wat Chedi Luang, concluído no séc. XV, e o famoso Wat Phra That Doi Suthep. Para entrar em um dos recintos desse, a pessoa de bermudas é convidada a usar uma manta oferecida por eles para cobrir as pernas. Em todos os templos, junto à imagem do buda há uma foto do rei, que é adorado pelo seu povo como uma entidade divina.
Foi em Chiang Mai que vi pela primeira vez uma papoula florida livremente num jardim. O seu cultivo já foi erradicado no país.
Mas, e o que fizemos à noite? Fomos ao Cabaret, um espetáculo musical fantástico apresentado apenas por travestis. A riqueza no cenário e nas fantasias e a beleza coreográfica são imperdíveis. E para encerrar, a última peça apresentada foi a do Brasileirinho!
Na última noite, o guia bem que tentou nos convencer a fazer uma massagem tailandesa, só que depois de contar alguns detalhes que perguntei, EU sugeri que voltássemos ao hotel para arrumar as malas (rss). Assim, ambos voltamos dessa viagem maravilhosa com um gostinho de quero mais.
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COMENTÁRIOS:
Rhode Tatiane Ramos comentou 8 anos atrás
fiquei curiosa... o que na massagem fez você preferir voltar embora correndo? kkkk
RUTECN comentou 8 anos atrás
A massagem era privada, não havia homens massagistas e eu não podia ficar por perto... Se os homens demonstram frisson quando se fala em massagem tailandesa, a gente fica ressabiada, né?