Prefere praia ou frio de montanha? Espírito Santo tem os dois
Que tal tomar um café da manhã na beira da praia, almoçar ao lado de um parque natural e encerrar a noite no friozinho de uma montanha? Pode até parecer três lugares diferentes. Mas é possível fazer tudo isso em uma viagem ao Espírito Santo.
Afonso Claudio - Pedra dos 3 Pontões (Foto: Divulgação/SETUR-ES)
Ainda pouco explorado por turistas, espremido entre o Rio e a Bahia, o destino já começa a ganhar o visitante pela barriga: a cada moqueca experimentada em um restaurante, você tem a sensação de que aquela com certeza é a melhor da sua vida. Até provar a próxima.
A paisagem é capítulo à parte. O Estado é reconhecido pela natureza preservada, onde fica, por exemplo, o Pico da Bandeira, o ponto mais alto da região Sudeste. Por isso, a maneira mais indicada de conhecer o Espírito Santo é explorando alguns dos principais destinos de montanha do Estado. Cidades como Domingos Martins e seu distrito de Pedra Azul, Marechal Floriano, Matilde, Santa Leopoldina guardam um clima bucólico, mas recheado por cachoeiras e ideal para o viajante dormir em um ambiente mais fresquinho.
Pedra Azul - (Foto: Divulgação/SETUR-ES)
Uma opção para ficar mais com o “pé na terra” é se hospedar em casas, sítios e fazendas que são especializadas em não só receber o turista, mas também incentivá-lo a colocar a mão na massa em algumas atividades locais. A cidade de Venda Nova do Imigrante (113 km de Vitória) é a opção perfeita para quem quer praticar o agroturismo no Espírito Santo, dica super legal da viajante Marina Zanchetta aqui no Dubbi.
Agroturismo em Venda Nova do Imigrante (Foto: Divulgação/SETUR-ES)
Há ainda, a 15 km do centro da cidade de Castelo, a Gruta do Limoeiro, cujas formações rochosas constituem um sítio arqueológico e são palco de expedições científicas e de turistas interessados em aprender mais. Um pouco mais longe, a Rampa de Ubá é uma das melhores do país para a prática de voo livre. Possui 902 metros de altitude e 860 metros de desnível e está sempre lotada de profissionais e iniciantes em busca do salto mais radical. Castelo está a pouco mais de 150 km da capital.
Gruta do LImoeiro - (Foto: Divulgação/SETUR-ES)
Em Pancas, próximo à Colatina, existe outra rampa de voo livre também bastante frequentada. Além disso, o turismo radical é bastante praticado por lá em suas boas vias de escalada, como a Pedra Camelo e Pedra Agulha. Tudo isso em meio a voos de tucanos e vozes de macacos bugios.
Rampa de Ubá - (Foto: Divulgação/SETUR-ES)
Para quem vem do Rio de Janeiro, uma dica é fazer uma pausa estratégica na cidade de Anchieta e visitar o Santuário Nacional do Beato Anchieta. O local, erguido em 1564, serviu de escola de catequização dos índios e ainda guarda um acervo com objetos litúrgicos dos séculos passados. Para quem ama se sentir no passado, o município de São Mateus, repleto de casarões históricos, também é uma boa pedida.
Sol e praia
Se você não é do mato, a litorânea Guarapari, distante 60 km ao sul de Vitória, tem as praias mais visitadas. Para não ter erro, a viajante Marina Zanchetta orienta o roteiro. “Fique na região da praia das Castanheiras, de onde facilmente pode-se chegar em outras praias, como da Areia Preta, das Virtudes, dos Namorados, do Morro e fazer um passeio de escuna”, diz.
Guarapari - Divulgação/Shutterstock
É na praia do Morro que fica o acesso ao Parque Natural Morro da Pescaria, um dos principais pontos de ecoturismo do estado. Não deixe de ir ao mirante, que tem vista para as praias. O ingresso custa R$ 3.
Ainda em Guarapari, o distrito de Buenos Aires, já dentro das montanhas, atrai turistas o ano todo com suas trilhas e cachoeiras. A mais visitada delas é a do Turco, também conhecida como do Barbudo. Localizada em uma propriedade particular, possui fácil acesso. Já na categoria das trilhas, a mais comentada é a que leva para a Pedra do Elefante. Qualquer dúvida, pergunte aos moradores da vila, sempre bastante receptivos.
Em Itaúnas, a 266 km da capital e já próximo à fronteira com a Bahia, são as dunas o principal atrativo. A imensa massa de areia soterrou a antiga vila de pescadores e hoje compõe a paisagem. O clima de tranquilidade do vilarejo é interrompido apenas em julho, quando acontece o Festival Nacional de Forró, que leva 40 mil pessoas por ano à região.
Mas e a capital?
Em Vitória, a praia de Camburi ganhou uma roupagem nova nos últimos anos, com ciclovia e pontos de empréstimos de bicicletas, novos quiosques e calçamento. O movimento é constante em toda a larga faixa de areia. Já a praia da Curva da Jurema, além de ser um verdadeiro cartão-postal, ferve à noite com bares e restaurantes sempre lotados.
(Foto: Divulgação - SETUR-ES)
Para conhecer mais sobre a cultura gastronômica capixaba, a ilha das Caieiras é um prato cheio. Isso porque as desfiadeiras de siri ali se estabeleceram, primeiro para tocar a atividade como consumo próprio das famílias, e, posteriormente, como forma de sustento --tanto que hoje boa parte dos restaurantes têm seus frutos do mar originários dali.
Ilha das Caieiras - (Foto: Divulgação/SETUR-ES)
Agora, se a ideia é comer bem, não existe nada como a cidade de Santa Teresa, que fica a 78 km da capital. O município produz vinhos artesanais e biscoitos caseiros, além de ter ótimos restaurantes, como o restaurante Fabricio’s e o Trentino Cafés Especiais.
Já do ladinho de Vitória, a fábrica da Garoto, em Vila Velha, virou praticamente um patrimônio. Principalmente os chocólatras devem dedicar um tempinho para conhecer o local, que oferece um “chocotour” com degustação e visita ao museu do chocolate.
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COMENTÁRIOS:
Eliane Souza comentou 8 anos atrás
Adorei o post! Já estava pensando em conhecer o Espirito Santo, agora mais ainda.
Mateus Orlando comentou 8 anos atrás
Lindo!
Rosimara Marinho comentou 8 anos atrás
O Espírito Santo é um estado muito rico em belezas naturais e por sua diversidade. Mateus parabéns pelo post. E aos que passarem pelo ES não deixem de provar o bombom de jaca que é típico em Meaípe - Guarapari e Ubu - Anchieta.