Um dos refúgios mais procurados por quem busca fugir das cidades, Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, tem uma natureza verdadeiramente abençoada. É até difícil eleger qual a praia mais bonita. A cada nova que o viajante descobre, encanta-se por algo que não havia na anterior. O conselho, então, é tentar conhecer o maior número de praias possíveis. O preço a se pagar, no entanto, vem em forma de borrachudos, presentes em toda a ilha.

Divulgação/Shutterstock

Há muito o que fazer em Ilhabela, seja nas praias ou fora dela. O Dubbi conta com o maior prazer!  

Praias
Há muito o que fazer em Ilhabela, e boa parte disso se resume às maravilhas de suas praias. São todas paradisíacas, mas, segredo, se tem uma que os viajantes voltam completamente apaixonados é a Praia de Castelhanos. A natureza quase intocada e praticamente selvagem é um dos grandes charmes. Tanto que, desde 2014, vigora o acesso controlado ao local, com entrada de apenas 107 veículos por dia, sendo 42 de veículos particulares e 65 para jipeiros cadastrados para levar turistas.

E como é a praia? Além de um visual encantador, com areias branquinhas e água de azul vibrante, possui 1,5 km de extensão, nos quais é possível a prática de surf e passeio de canoa. Quem curte mergulhar também terá um espaço tranquilo para apreciar o mundo marinho do local. Defintivamente, um lugar obrigatório para quem busca o que fazer em Ilhabela.

A estrada que leva até a praia de Castelhanos tem 23 km de extensão, boa parte dela de terra e com cascalhos. De jipe, gasta-se pouco mais de uma hora. Pergunte pelas cachoeiras que têm no caminho, são belas e valem uma parada, garante o viajante Nick Sevdalis, de Americana.

A praia do Jabaquara, recomendação da viajante Aline Malezan, é a última praia cujo acesso é feito de carro, por um trecho já de terra. É uma praia calma, com ar selvagem. São apenas 500m de extensão, mas suficientes para tornarem ela uma das principais opções para quem busca o que fazer em Ilhabela. Tamanha calmaria de suas águas fazem a praia do Jabaquara ser muito procurada para pesca e caça submarina.

Aline também gostou muito da praia da Feiticeira. Novamente quem dá as caras por lá é a tranquilidade, apesar de ser uma praia de tombo. Em seu canto esquerdo, abriga um antigo casarão em estilo colonial. Duas cachoeiras desaguam entre a praia e a costa ao sul.

Se quiser aproveitar um circuito de praias, com várias em um só dia, emende a praia da Feiticeira com a do Julião, Praia Grande, Veloso, Curral e Ilha das Cabras. “Ficam próximas uma da outra, dá para conhecer de uma só vez”, afirma William Espindola, de Guarulhos. Entende quando dizemos que há muito o que fazer em Ilhabela em suas praias?

Na Ilha das Cabras, William aproveitou para mergulhar. “É baratinho e bem divertido para a primeira experiência com mergulho. Há o profissional por lá também”, completa.

Para quem prefere agito, a do Curral é a mais badalada. Diferente do clima selvagem das outras que já descrevemos, ela possui uma completa infraestrutura, com hotéis, pousadas, bares e restaurantes. É também um bom lugar para admirar o pôr do sol, a despeito da ampla sombra de área verde que serve de refúgio para aqueles que não querem ficar ao sol. Afinal, uma coisa não impede a outra, não é mesmo?

Repelente
Nunca, jamais, em hipótese alguma o viajante que procura o que fazer em Ilhabela deve se esquecer de levar o repelente. Ilhabela tem muitos mosquitos e pernilongos, principalmente os temidos borrachudos, em uma quantidade muito acima do normal para uma cidade praiana. Quem é alérgico costuma sofrer ainda mais. Se for o seu caso, vale a pena investir em um repelente mais robusto, de fabricação caseira, que costuma ter um efeito protetor mais duradouro.

Outra dica que costuma ser eficaz é a da viajante Malu Almeida, de São Paulo. “Uma semana antes da viagem eu tomei vitamina do complexo B (7 cápsulas, uma por dia). Para não falar que eu não fui picada, eu tomei 1 picada! hahaha. Valeu a pena!”, conta.

Cuidado por onde anda
A viajante Vanice Cristina Fundão, de Itatiaia, quase foi atropelada andando nos calçadões à beira-mar, por isso ela contou a experiência no Dubbi. “Os ciclistas correm muito e atropelam você se estiver na via deles. Ande sempre na faixa de pedestres e não seja um turista desavisado igual eu fui”, diz.  

Onde comer
A vila no centro concentra boa parte do agito do que fazer em Ilhabela à noite. Por lá, inúmeros restaurantes de todos os gostos povoam os quarteirões. A viajante Luana Santos, recomenda a Borrachudo Sanduicheria. O nome pode lembrar os mosquitos desagradáveis, mas o lanche é uma delícia. “É bem cheio e demora para ser atendido, mas o lanche vale muito a pena”, afirma.

Outro lugar que concentra a vida noturna e as opções do que fazer em Ilhabela à noite é a praia do Perequê. No shopping Ardhentia, dentre os vários estabelecimentos, escolha aquele que tiver música ao vivo.

A Jana Almeida, de Pouso Alegre, recomenda um dos mais procurados de Ilhabela, o Cheiro Verde. “A comida é farta e muito boa”, garante. Para os amantes de crepe, a dica esperta é da Malu Almeida, de São Paulo: a creperia N´Areia. “É maravilhoso e vem com muito recheio”, afirma. O estabelecimento está em dois lugares: na praia do Perequê e na vila do centro.

O viajante Dennis Carlotti, de São Paulo, amplia as opções. “Para self-service, o Max Paladar Ilhabela, na praia do Perequê, e, para pizza, o Caminho da Pizza, em Itaquanduba”, diz.

Onde ficar
A viajante Laís Albuquerque, de São Paulo, hospedou-se na pousada Le Refuge, a 900 metros da praia do Curral. “Ela é distante da vila central, mas é uma gracinha. À propósito, ela proporciona uma vista impagável”, diz.

Já o viajante William Espindola, de Guarulhos, passou as noites na Pousada Refúgio da Harmonia. “Lugar é legal e o pessoal mais ainda. Mesmo após o checkout aproveitamos um pouco da piscina e do bar”, conta.

Tem mais dicas do que fazer em Ilhabela? Deixe nos comentários e inspire viajantes!

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