O melhor roteiro em Machu Picchu
Chegamos ao quarto post do nosso especial sobre a cidade sagrada dos incas: o melhor roteiro em Machu Picchu. Recapitulando os anteriores, primeiro demos dicas do que fazer em Machu Picchu. As montanhas Huayna Picchu e Machu Picchu lideram entre as atrações, por causa da vista maravilhosa lá do alto. Depois, abordamos como chegar em Machu Picchu, seja pelas várias trilhas ou de trem. No terceiro texto, indicamos onde comer em Machu Picchu.
Esse nosso novo post será um mix de tudo isso. Ajudaremos a montar o melhor roteiro em Machu Picchu, de Cusco até a cidadela inca, e de volta a Cusco, sempre lembrando que cada viajante tem seu próprio estilo e preferências.
O melhor roteiro em Machu Picchu começa em Cusco
Cusco não é a capital do Peru, mas muitas vezes acaba sendo mais conhecida e mais visitada do que Lima. Por um simples motivo: é a maior cidade próxima das ruínas de Machu Picchu. Por isso o melhor roteiro em Machu Picchu começa ali. Do avião no Brasil até pisar em Cusco o viajante irá parar em Lima, pois não há voos diretos Brasil-Cusco. De Lima a Cusco são 20 horas de estrada e 1h de avião. Não tem nem o que pensar, né viajante?
Para chegar do aeroporto de Cusco ao centro histórico, na Plaza de Armas, o jeito mais fácil é uma corrida de táxi, pois o transporte público não é dos mais eficientes por lá. A distância é de 5,7 km. A boa notícia é que a viagem sai por volta de R$ 15 se você conseguir negociar bem, um preço bom para nossos bolsos.
O melhor roteiro em Machu Picchu pede pelo menos dois dias em Cusco, para se acostumar ao soroche (mal-estar de atitude), que afeta turistas em menor ou maior grau, a depender de fatores biológicos. Basicamente, com o ar rarefeito, menos oxigênio chega ao pulmão, e isso acelera os batimentos cardíacos. O corpo sente os efeitos e pode ter como resposta enjoos, vômitos, ânsia, insônia, falta de ar. Para amenizá-lo, evite grandes esforços no primeiro dia em Cusco e compre balas e chá de coca. Se a dor for muito forte, existe remédio para o soroche, o Sorojchi Pills, encontrado em qualquer farmácia peruana.
O que fazer em Cusco
No nosso melhor roteiro em Machu Picchu, você terá dois dias em Cusco, como dissemos, que poderão ser usados, por exemplo, para conhecer o Museo Del Pisco (um bar, apesar do nome), que oferece uma série de atividades para ensinar o visitante a fabricar a própria bebida (mango sour, sandia sour, grape sour, maraca sour, chica sour). A bebida mais famosa por lá é o pisco é um aguardente original do Peru, destilado da fermentação da uva. Possui um leve tom âmbar e sabor muito forte, com uma graduação alcoolica que varia entre 42 e 52 graus.
A culinária peruana é altamente conceituada, tanto que o país Peru ganhou pelo quarto ano consecutivo o prêmio de “melhor destino culinário do mundo”, do World Travel Awards, o “Oscar do turismo”. Para encontrar um bom restaurante, vá até a Plaza de Armas, no centro histórico da cidade. Não deixe de provar o ceviche (peixe cru marinado em suco de limão), o cuy (espécie de porquinho-da-índia assado), a carne de alpaca, o lomo saltado e a truta.
Para saber mais dicas sobre o que fazer em Cusco, clique aqui.
O melhor roteiro em Machu Picchu: hora de ir para o sítio arqueológico mais famoso do mundo
Machu Picchu é acessível por trem ou por trilhas. De transporte férreo, você deve comprar o ticket em Cusco. São três opções de empresas: Expedition (mais barata), Vistadome (mais confortável) e o Belmont Hiram Bingham (luxo). Também são três opções de partida: Poroy, Urubamba e Ollantaytambo. Para chegar de Cusco até eles, dá para ir de ônibus, transfer ou táxi. Você pode adquirir o bilhete no site da Peru Rail, que vende tanto o round ticket (ida e volta) quanto o one rail (só a ida ou só a volta). A paisagem do trem até Machu Picchu será simplesmente inesquecível.
Mas o melhor roteiro em Machu Picchu pode envolver um pouco mais de aventura. Isto se o viajante optar pelas trilhas. No texto anterior explicamos certinho trilha por trilha. Mas fazendo um breve resumo: existem trilhas mais rápidas, de dois dias, e trilhas que podem levar até sete dias e ser uma verdadeira experiência em meio às montanhas. Vai do seu espírito e preparação.
O melhor roteiro em Machu Picchu: Águas Calientes, estamos quase lá!
Machu Picchu é só o sítio arqueológico, não dá para dormir dentro dele. Por esse motivo o vilarejo de Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo), distante 9 km, é a porta de entrada obrigatória para quem visita a cidade sagrada dos incas. Procure chegar no máximo no começo da tarde, para descansar o resto do dia e se preparar para acordar bem cedo e partir rumo às montanhas de Machu Picchu.
A vida noturna de Águas Calientes não é agitada, mas tem boas opções para comer, seguindo a tradição da boa culinária peruana. Restaurantes como Indio Feliz, Tree House, Toto’s House servem caprichosas porções de ceviches, peixes variados e grelhados em geral. Neste texto contamos um pouco mais sobre cada um.
O melhor roteiro em Machu Picchu: chegamos à Cidade Perdida dos Incas
Como dissemos, procure chegar o quanto antes, ver o sol nascer por entre as numerosas e gigantescas montanhas de Machu Picchu será uma experiência que você carregará nas lembranças até o fim da sua vida. Feito isso, é hora de explorar ao máximo o povoado inca.
Se o seu preparo físico estiver em dia, separe tempo para as duas maiores montanhas: Huayna Picchu e Machu Picchu. As duas são as montanhas que vemos nas clássicas fotos de Machu Picchu. O legal de subir nelas é ter uma vista completamente diferente da cidade, que não costuma aparecer nos cartões-postais, mas igualmente bela.
Não se esqueça de que é preciso comprar ingresso tanto para Machu Picchu quanto para as montanhas, que têm o fluxo de turistas controlados. O pacote com as três entradas sai por cerca de R$ 225. Para conferir todos os pontos turísticos interessantes em Machu Picchu, clique aqui. Como é muita coisa para fazer e muitas montanhas para subir, você pode optar ficar mais de um dia em Machu Picchu, mas lembre-se que isso pesará no bolso.
O melhor roteiro em Machu Picchu: hora de voltar
Todo bom roteiro, infelizmente, acaba. Depois de um dia cansativo em Machu Picchu, descanse bem à noite e prepare para voltar a Cusco na manhã seguinte. Esperamos que você não esteja cansado de sítios arqueológicos. Em Cusco, um dos melhores passeios é conhecer outros sítios arqueológicos, completamente diferentes de Machu Picchu, mas igualmente impressionante do ponto de vista histórico da civilização inca. São eles os sítios de Qorikancha, Sacsayhuaman, Q’enqo, Tambomachay e Pukapukara.
Como nem só de sítio arqueológico vive um viajante, à noite programe-se para sair para um barzinho ou balada, Cusco terá várias opções. Pergunte ao pessoal do hostel qual a melhor festa da noite.
Aliás, falando em hostels, Cusco tem muitas opções para dar conta da demanda de turistas que vão até Machu Picchu - somente em 2015 aproximadamente 2 milhões de turistas visitaram as ruínas incas. Os viajantes do Dubbi indicam o Loki Hostel (diárias a partir de R$ 30). É um hostel party (conceito de hostel que realiza festas), portanto, pode ser que você nem precise gastar sola do sapato para encontrar diversão. O Wild Rover também tem a mesma proposta.
Para quem quer uma acomodação mais tranquila, o Hostal El Triunfo (a partir de R$ 100), localizado atrás da Plaza de Armas, é uma boa pedida, segundo a viajante Yoonie, de Fortaleza. Já o Milhouse (a partir de R$ 40) é a indicação da Mariana Crescêncio, também de Fortaleza. “Bastante limpo, ótimos funcionários, e café da manhã simples, porém bom”, afirma.
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COMENTÁRIOS:
Renato Hosoume comentou 8 anos atrás
parabens pelo texto