O Deserto do Atacama é um dos lugares mais espetaculares do mundo.

Estivemos lá em Julho de 2012, e nossa filha, então com 10 anos de idade, ficou impressionada com o que viu.

A porta de entrada para o Atacama é o aeroporto de El Loa, em Calama, mas a base ideal para se hospedar é San Pedro de Atacama, a 100 quilômetros dali.

A pista do aeroporto fica no meio do deserto!!!

Ficamos hospedados no belíssimo e rústico Tierra Atacama, com todos os confortos e mordomias, cercados por um ambiente casual e amigável.

O hotel foi construído preservando um antigo curral e os muros de adobe, incorporando-os ao acesso do hotel e conservando-os como uma homenagem à história desta área.

A piscina, as áreas sociais e alguns apartamentos têm vista para o vulcão Licancabur.

Vista do nosso terraço privativo

A arquitetura, o design interior e os jardins foram desenhados com o objetivo de deixar o hotel o mais autêntico possível, usando mobílias e acessórios feitos à mão com materiais locais.

Detalhe do artesanato local

As diárias incluem, além de todas as refeições e algumas bebidas, dois passeios curtos ou um passeio longo por dia, em pequenos grupos e com guias locais fluentes em várias línguas. Tudo perfeitamente organizados e rico em informação.

Depois de instalados, voltamos para o living e, em frente a um excelente mapa plotado, conversamos com um consultor de expedições para decidirmos os passeios que faríamos durante a nossa estada, levando em conta a aclimatação à altitude e o grau de dificuldade.

Mapa do deserto e suas atrações

Aproveitamos o dia da chegada para conhecer o Salar de Atacama onde fica o maior deserto de sal da região e avistar vários tipos de flamingos em seu hábitat. Foi aqui também que assistimos a um pôr-do-sol pra lá de impressionante!!!

Crosta de sal no Salar de Atacama

Voo do flamingo

Os tons mudam conforme o sol se põem

E para terminar...

Na manhã do segundo dia, fomos conhecer a paisagem surrealista do Valle de la Luna. Localizado a noroeste de San Pedro, possui uma série de estranhas e belas formações rochosas, resultantes da erosão fluvial, do vento, da chuva e das temperaturas extremas. Um cenário indescritível!!!

Vista da Cordillera de la Sal

A caminho do mirante

El Anfiteatro

Mirante

Duna

À tarde, meu marido e nossa filha partiram para uma cavalgada pela Cordillera de la Sal, enquanto eu fazia uma massagem com pedras vulcânicas no Uma Spa.

Filhota amazona

Cavalgando em boa companhia : )

Nosso terceiro dia começou com uma caminhada pelas Cornisas. Depois de uma subida de 40 minutos, alcançamos os platôs rochosos que ficam a 2.600 metros sobre o nível do mar, e com uma vista deslumbrante das montanhas, vulcões e da cidade de San Pedro. No final da caminhada de aproximadamente 3h00, descemos uma das dunas maiores do Valle de la Muerte. Emoção pura!!!!

Subindo!!!

O povoado oásis de San Pedro visto do platô

Sandboard nas dunas do Valle de la Muerte

Preparados para descer a duna!

Tiramos a tarde para conhecer o simpático povoado de San Pedro de Atacama, que preserva ruas de terra e casinhas rústicas erguidas com adobe, como nos velhos tempos em que os primeiros atacamenhos viviam na região, há 11 mil anos. Eles possuem uma rica herança artística e cultural, que podem ser vistas no artesanato, na tecelagem e outras artes populares que são vendidas nas lojas e feiras de artesanato do povoado.

Calle Caracoles, onde se concentram a maioria dos restaurante e lojas

Igreja de San Pedro. Uma das poucas construções brancas em meio ao adobe

Detalhes que só San Pedro tem!

À noite, na Excursão Astronômica, conhecemos a visão andina dos povos indígenas sobre o cosmo, com suas próprias constelações como a lhama e a raposa. Como o ar do deserto é limpo, as estrelas e a Via Láctea se tornam inesquecíveis e espantosas. Do observatório pudemos ver ainda os anéis de Saturno, as crateras da lua, as nebulosas e supernovas. Imperdível!!!

(Não tenho fotos do céu; até porque, não chegaria aos pés da beleza de ver ao vivo. Felizmente, ele ficou armazenado na memória! : ) )

No quarto dia partimos pela Ruta 23 em direção a Argentina. Passando pelo Trópico de Capricórnio, que se cruza com a Trilha Inca, vemos a flora e fauna mudar gradualmente à medida que subimos. À 4.000 metros de altitude, nosso encontro com elas: as Lagunas Altiplânicas. Cercadas por montanhas, vulcões e por um matinho dourado (conhecido como paja brava), o intenso azul das suas águas tranquilas, junto a paisagem branca de neve, se destaca. Depois de quatro dias já não tenho mais palavras para descrever o que é esse lugar!

Ruta 23

Antiga trilha Inca

Laguna Miscanti

Uma imensidão branca e dourada, e no fundo a Laguna Miñiques

Uma cabana e um vulcão!

No último dia, às 4h00 da manhã, partimos para os Géiseres del Tatio. Um campo geotérmico impressionante, a uma altura de 4.300 metros sobre o nível do mar, onde afloram colunas de vapor de água de até 12 metros de altura, a partir de vários poções de água fervendo. Fazia frio, - 12°C quando chegamos, mas a experiência, e o frio, valeram a pena!

Geiseres!!!!

Muito quente!

Quente e frio ou frio e quente?

E no retorno ainda fomos surpreendidos por esta paisagem!!!

Rio e vulcão Putana, na divisa com a Bolívia

Independente de quando ir, como ir ou de onde ficar, todos que ali vão, tem o mesmo propósito: levar para casa uma experiência única, de um lugar exclusivo, cercado por um salar cheio de flamingos e abraçado a um enorme vulcão. Um lugar mágico que tem paisagens lunáticas, lagoas azuis, dunas douradas, um céu incrivelmente estrelado e onde a água fervente jorra do chão.

Aqui um mapa para você localizar os lugares que visitamos!

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