Como me tornei Roteirista de Viagens e o que aprendi com isso
Sou publicitária por carreira. Trabalhei por quase 16 anos na área. Mas cansei e quando tive minha filha resolvi dar um tempo. E, viajando, me apaixonei pelos lugares, pelas pessoas, pelos sabores, cores e culturas do mundo. E também por descobrir, pesquisar, estudar e planejar a viagem.
E aí caiu a ficha: não é que o que eu realmente gosto de fazer, e que já vinha fazendo a algum tempo, podia virar trabalho?
E assim foi, sem grande alarido, que descobri que ajudar as pessoas a viajarem, dividir meu conhecimento com elas, é parte de minha vida. Acredito que viajar é o melhor investimento que uma pessoa pode fazer. Seja para falar outra língua, para provar novos pratos, novos aromas ou simplesmente para não fazer nada.
Aprendi, porém, que planejar uma viagem é algo pessoal. Depende de tantas coisas: desde a época do ano, até a quantidade de dias e do quanto você dispõe para isso; mas principalmente, dos seus gostos, motivações e expectativas.
E isso me levou a pensar no meu trabalho. A primeira coisa que me perguntam é se conheço bem o destino. Às vezes, sim. Outras, não. Infelizmente eu não conheço todos os lugares; e os que conheço, também não conhecia até chegar lá. Experiência conta, mas não é tudo.
A percepção que se tem de um destino ou outro é algo absolutamente subjetivo, pessoal e intransferível. O que é belo para mim, pode ser feio para você; o lugar que não me emocionou, poder ser uma experiência inesquecível para outra pessoa.
E o meu trabalho é, justamente, ajudar as pessoas a descobrirem o SEU jeito de viajar, verem novos lugares, ouvirem sobre vidas e hábitos diferentes dos seus, ampliar seus horizontes e de perceberem a sorte que tem de estar vivendo aquilo, seja pela primeira ou milésima vez!
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