No início de fevereiro deste ano conheci a Noruega com meu filho. Foi uma das viagens mais lindas que fiz na vida.

De Copenhague a Oslo fomos de avião; no aeroporto compramos a coroa norueguesa (NOK) na DNB, e pegamos o Flytoget para o centro da cidade. Ele passa a cada 10 minutos e faz o percurso em 20 minutos.

Depois do almoço, um trem da NSB nos levou a GEILO. Chegamos à noite e achamos que os 500 m até o Geilo Gaarden era uma distância pequena demais para pegar o táxi e... entramos numa fria, literalmente! Tivemos que arrastar as malas por uma estradinha de neve e sem placas ou ninguém para nos informar, e acabamos andando 1 km até o Hotell Ustedalen. Felizmente, ambos pertencem ao mesmo grupo hoteleiro e o gerente concordou que ficássemos lá pelo mesmo preço.

A estação de esqui fica perto do hotel, e tem pistas para todos os níveis. Fiquei ali até o meu filho subir no teleférico e fui conhecer o centro.

O menino passou o dia inteiro esquiando, e no dia seguinte pegamos o trem para Flam. A viagem tem uma vista espetacular e até parou junto a uma linda queda d’água parcialmente congelada.

 FLAM é uma cidadezinha privilegiada por sua localização aos pés das montanhas e à margem do fiorde.  

Assim que nos instalamos no Flamsbrigga Hotel, reservamos o passeio de barco. Nossa, era meu sonho de há anos: navegar pelos fiordes noruegueses! 

Apesar do frio, passei quase o tempo todo no convés do barco apreciando a paisagem que a cada curva parecia ficar mais bonita.

Descemos em Gudvangen e fizemos o trajeto da volta de ônibus. A pequena Flam já adormecia por causa do frio, mas felizmente descobrimos uma mina pertinho do hotel: o Ægir Bryggeri, um restaurante lindamente decorado, com cerveja da casa; e o proprietário nos preparou um jantar divino.

Na manhã seguinte voltamos a OSLO. Foi quando visitamos o Rådhus, onde é entregue o Prêmio Nobel da Paz, o Palácio Real, os museus viking (sou apaixonada por eles), o do Folclore Norueguês, o marítimo e o Kon-Tik. À noite, andávamos pelas ruas procurando pubs com música ao vivo; chegamos a pagar 13 euros por uma caneca de cerveja.

Mas, o top da viagem estava por vir. Pegamos um voo da SAS para TROMSO, ao norte da Noruega e já no Ártico (para reivindicar o tax-free no aeroporto de Frankfurt, as notas das compras feitas em Tromso não foram aceitas porque alegaram não pertencer à Europa).

Ficamos no Smarthotel, muito bem localizado, e almoçamos no Egon, que sempre está cheio por causa da qualidade e preço do serviço.

A recepcionista do hotel me disse que o tempo andava fechado e impossibilitado de ver a aurora boreal. Tínhamos viajado até lá e reservado aquela noite para isso, e fiquei apreensiva. Mas, não é que a noite chegou com a maior quantidade d e estrelas que eu jamais vira até então? E logo na saída para a caça já víamos ondulações no céu que foram se tornando mais intensas e frequentes. Paramos junto a um lago e ficamos hipnotizados com aquele fantástico presente da natureza.

O dia seguinte amanheceu nevando. Eu queria tanto fazer o passeio de trenó, mas não deu porque tive problema com o cartão de crédito na hora de agendar, e fazer isso lá é quase impossível por causa da procura.

Voltamos dois dias depois a Oslo, e depois seguimos para Frankfurt.

Tudo isso foi muito caro? Achei que não. Os dezesseis dias da viagem inteira custaram o mesmo que de outros roteiros mais frequentemente realizados na Europa ou outro continente. Além disso, na Escandinávia existe opções para todos os bolsos. Mas, as lembranças... as emoções... Nossa! Não tem preço!

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