Quando eu viajava pelo sul da Espanha, perdi a conta de quantos mochileiros que eu conheci que estavam indo para o Marrocos. Eu confesso para vocês que nunca tive nenhuma vontade incontrolável de ir para o país. Sempre sonhei em ir para o Saara, mas nada que fizesse eu mudar o meu roteiro.

Até que eu fui para Granada. A cidade, conquistada pelos árabes no passado, deixou resquícios tanto na comida, no comércio e na arquitetura. E foi em um hostel de lá que eu conheci um viajante que me indicou uma cidade chamada Chefchaouen.

Eu demorei tipo uma semana para aprender a falar e digitar direito o nome da cidade, mas o que mais me impressionou foi quando o viajante, que me parecia empolgado demais, me mostrou as fotos.  A medina, que é como os árabes chamam o centro comercial histórico deles, era toda azul.

A explicação? Ninguém sabia me dizer ao certo, nem mesmo a internet. Foi aí que eu cheguei à conclusão de que eu precisava ir de qualquer maneira para o Marrocos e, especificamente, para A Cidade Azul.

Lá, tudo que eu esperava se concretizou. A saída da zona de conforto valeu a pena, embora fosse um pouco estressante em algumas ocasiões.

Belíssima, Chefchaouen me encantou e desde então, quando me falam sobre viajar para o Marrocos, eu me flagro, entusiasmado, mostrando fotos, vídeos e contando empolgado o quanto a cidade é incrível. Assim como o viajante que conheci em Granada.

Lá no blog Vagando Por Aí eu coloquei um post completão sobre a cidade, se você tiver interesse. Vale a pena conferir!

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