O que fazer em Ouro Preto (MG)
Uma das cidades históricas brasileiras mais importantes, há muito o que fazer em Ouro Preto (MG). Conhecer igrejas, museus e ruas históricas entram na lista de passeios essenciais. Mas não se resume a isso: Ouro Preto tem 12 distritos, várias minas de ouro, trenzinho Maria Fumaça e uma vida noturna agitada, com bons bares, restaurantes e festas.
Vem com o Dubbi que a gente conta o que fazer em Ouro Preto.
Alerta!!!
Atenção: as ladeiras dominam a cidade. As caminhadas se darão em meio a um sobe e desce danado. Portanto, vá bem preparado: um tênis confortável ou um chinelo de dedos são os melhores amigos dos seus pés.
Museus
Ouro Preto tem muitos museus consagrados, como o da Inconfidência e o do Oratório. São visitas que valem a pena para quem busca o que fazer em Ouro Preto, ainda mais ao turista de primeira viagem. No entanto, a dica do viajante Dennis Carlotti, de São Paulo, é para um museu que pode passar despercebido, mas tem muito o que acrescentar: Museu das Reduções.
Localizado no distrito de Amarantina, a 25 km do centro de Ouro Preto, só a ida até lá já é uma aventura. Mas o Museu das Reduções faz valer por si só o deslocamento. O local abriga em seu acervo relíquias da arquitetura brasileira e monumentos históricos tombados, reproduzidos em escala reduzida, utilizando-se dos mesmos materiais das edificações originais. São mais de 25 réplicas de monumentos de 15 estados do Brasil, expostas em jardins suspensos, que retratam de maneira singular os cinco séculos de nossa arquitetura.
Distritos
O que fazer em Ouro Preto? Conhecer seus distritos! São 12 deles, um mais charmoso que o outro. Já falamos de Amarantina, mas outros dois estão na lista dos indispensáveis: Santo Antônio do Salto e Lavras Novas. “Perfeitos para quem gosta de cachoeiras”, indica a viajante Carolina Araújo, de Brasília. Todos eles possuem uma igrejinha e muita história para contar.
Aos amantes de cachoeira, a Camila Sayuri, de São Paulo, tem outra dica do que fazer em Ouro Preto. “Vá para o Parque das Andorinhas. Fica a uns 5 km do centro, dá pra chegar a pé, mas prefiro de carro porque tem muuuuitas subidas. O pôr do sol de lá é lindo”, conta.
Mariana
Conhecer Mariana está na lista do que fazer em Ouro Preto. Apenas 15 km separam as duas cidades históricas. E Mariana, depois da tragédia que está prestes a completar um ano, precisa e muito de turistas. Logo após o rompimento da barragem, o número de visitantes caiu bruscamente, o que prejudicou fortemente a economia local, que depende bastante do setor. A boa notícia é que a situação começa a se recuperar.
E a visita não é só “solidária”. Mariana é uma cidade agradável e com uma parte histórica riquíssima, como a Catedral Basílica da Sé, a Igreja Nossa Senhora do Carmo e a Igreja São Francisco de Assis. Mas o ápice por lá, segundo a viajante Babya Monique, de São Gonçalo, é conhecer a Mina da Passagem, maior mina de ouro aberta a visitação no mundo. “Para chegar na mina, você desce em uma vagoneta. É muito legal”, afirma.
O jeito mais gostoso de ir para Mariana é pela Maria Fumaça. Chegue cedo ou, se possível, compre um dia antes, pois os ingressos do trem costumam esgotar rápido. Embarque em Ouro Preto: sexta e Sábado, às 10h e às 14h30; domingo, às 10h e 16h. Embarque em Mariana: sexta e sábado, às 13h e às 16h; domingo, às 14h30. Tarifas: ida e volta, R$ 56 a inteira e R$28 a meia.
Vida noturna
A vida noturna é tão intensa e repleta de opções do que fazer em Ouro Preto que a viajante Mayara Castro, de Belo Horizonte, afirma que existem duas cidades. “Durante o dia, a cidade tem uma atmosfera bem turística devido às igrejas, minas, museus, feiras, restaurantes e diversas cachoeiras. À noite, a cidade ganha um ar mais jovem, com inúmeras festas nas repúblicas, shows nas praças, galpões e restaurantes”, descreve.
A rua Direita concentra boa parte desse fervo. A viajante Tarsila Tenório indica o bar Barroco. “Ele é super animado. A especialidade de lá é a coxinha e o mel com cana”, diz. Já a viajante Ana Paula Vasques, de São Roque, dá a melhor dica aos amantes de uma cervejinha: Porão Cervejaria, com uma carta de bebidas de todos os tipos. O atendimento é ótimo, segundo ela.
Onde comer
Agora que você já sabe o que fazer em Ouro Preto, nada mais justo do que conhecer os bons restaurantes para matar a fome. Para o viajante Eduardo Altini, há uma sensação que se repete em todos eles. “A comida é sempre muito saborosa. Comer em Ouro Preto é igual comer na casa da vó”, define.
A viajante Mariana Mariana Alberti, de São Paulo, recomenda o restaurante Casa do Ouvidor. “A comida é muito boa lá, em especial o tutu de feijão. Como se trata de um lugar bem famoso e turístico, as filas são constantes. Fica próximo a praça Tiradentes”, diz.
Onde ficar
Depois de saber tudo o que fazer em Ouro Preto, hora de escolher onde passar as noites. E nada melhor do que opções baratas. A viajante Ana Paula Vasques recomenda o Brumas Hostel. “Bem mais barato que uma pousada, e tem cama para casais.Está ao lado do Museu da Inconfidência. O café da manhã é simples, mas não falta o delicioso pão de queijo”, diz.
Para o viajante que quer aproveitar a vida boêmia da rua Direita, o hostel Goiabada com Queijo, é perfeito, pois fica na própria via. “Você vai sentir-se em casa. A Lidiane, dona, é uma pessoa muito querida e atenciosa”, diz o viajante Eduardo Altini. Não bastasse esse carisma todo, o preço também é em conta, garante Eduardo.
Considerações finais
Ainda há muito o que fazer em Ouro Preto. Na verdade, para contar tudo em detalhes talvez sejam necessários anos e muitos livros. “Eu passei dois meses na cidade, com o objetivo de conhecer suas histórias e moradores, para um projeto meu. E tinha a sensação de estar sempre descobrindo algo novo”, afirma o viajante Fernando Palacios.
Tem mais dicas do que fazer em Ouro Preto? Deixe nos comentários e inspire viajantes.
- - - -
Se você curtiu esse texto, ficaria extremamente feliz se pudesse dar um nele aí embaixo ou compartilhar com seus amigos!
COMENTÁRIOS:
RUTECN comentou 8 anos atrás
Parabéns, Dubbi! Muito tentador voltar a Ouro Preto depois de ler esse texto. Afinal, faz 24 anos atrás e eu mais lembro é do cansaço de viajar com três filhos pequenos, rss.