Minha primeira viagem internacional foi quase não planejada, e eu não recomendo muito isso, não!! :D

Temos um amigo que mora nos EUA há uns dez anos, aproximadamente. Desde que ele se mudou, para lá, sempre nos convidava para visitá-lo. Em 2014 o amigo nos convidou, novamente, para visitar sua casa. Isso já era em Junho, pretendíamos viajar em Agosto e, por falta de visto, não havíamos comprado as passagens ainda.

Com visto liberado em início de Julho, combinamos com o amigo o processo da viagem, que, em princípio, era para Mineápolis. Mas ele tinha um congresso em Las Vegas, na primeira semana de Agosto, e nos convidou para ficar no seu hotel por 5 dias e, posteriormente, rumarmos ao destino final.

O vôo partia do Rio de Janeiro, com destino a Atlanta, hub da Delta, e dali para Las Vegas, com uma escala de, aproximadamente duas horas. Ao chegar em Atlanta, a fila da imigração imensa já me deixou tenso, só pensando no vôo seguinte. Dá a impressão de que não vai acabar nunca mais aquele mar de gente na sua frente.

No momento de falar com o agende da imigração, ele me perguntou para onde eu ia, e eu, alegremente, disse que ia para Las Vegas e, depois, para Mineapolis... ele olhou pra mim, olhou pro monitor, olhou pra mim, levantou a mão e disse para outro agente: "Tripod!", enfiou meu passaporte em uma pasta, entregou para o outro agente, e orientou que eu o seguisse.

Dali, fui para uma segunda entrevista, um pouco mais a frente... e esperei os mais longos dez minutos da minha vida!!! Uma situação muito aterrorizante, porque a gente pensa logo que vão nos mandar de volta no primeiro vôo disponível.

Meu marido passou direto, porque não falou todo o roteiro, somente que ia para Las Vegas...

Na segunda entrevista, o agente perguntou praticamente a mesma coisa, com a diferença de me perguntar quanto dinheiro, em espécie, eu tinha. Carimbou meu passaporte, me desejou boa viagem, e liberou minha permanência para até seis meses!!!

Nessa brincadeira, quase perdemos a conexão! Por isso, em caso de qualquer conexão em país estrangeiro, deixe uma margem entre os vôos de, pelo menos, três horas/três horas e meia, para não perder o vôo seguinte.

Quando chegamos em Las Vegas, nossa bagagem despachada não apareceu na esteira!!! Mais um estresse momentâneo, porque como o marido do nosso amigo foi nos buscar no aeroporto, ele foi ao balcão da Delta e questionou o problema. Imediatamente, a funcionária pediu o número do vôo, identificou o ocorrido, e disse que tínhamos duas opções: 1-aguardar uns 25 minutos, porque viria no vôo seguinte ou 2-deixar o endereço do hotel, e o quarto, que a bagagem nos seria entregue em até seis horas. Ficamos sentados no aeroporto mais meia hora!!!

Já no aeroporto, pode-se ter uma idéia do que nos espera na cidade:

Tem limousines, também:

E, no caminho, a gente vai vendo os hotéis:

Las Vegas é fantástica e alucinante. Todos os hotéis tem casino, e dentro deles não é possível saber se é dia ou noite, o que faz com que os jogadores não percebam o tempo que gastam, lá dentro.

Ficamos no Mandalay Bay, um hotel fantástico, com três prédios em um, formando um Y, com tudo o que é possível para uma vida sem sair na rua: cassino, farmácia, restaurante, teatro, piscinas, praia artificial onde a piscina tem ondas, centro de convenções, onde era a convenção da qual participava nosso amigo, spa, um aquário chamado Shark Reef... enfim... uma cidade!

Quase todos os grandes hotéis da cidade tem um espetáculo do Cirque du Soleil.

Em Vegas é imprescindível assistir ao show da fonte do Hotel Bellagio, que acontece a cada trinta minutos, e é de graça... mas lota! Nós o vimos à noite, e é uma experiência bacana!

Se você quiser pode ir do Mandalay ao Excalibur gratuitamente, pois eles tem um monorail que faz o trajeto.

Há, também um monorail que sai do MGM e vai até perto do Stratosphere, mas este é pago: em 2014 eram US$ 5,00 por pessoa, cada viagem. Mas é uma mão na roda, pra escapar do calor escaldante do deserto.

Quando em Vegas não deixe de visitar a Fremont Street, que é a rua onde começaram a aparecer os casinos. Não dá pra ir andando da Strip até lá, mas você pode pegar um táxi, um ônibus ou o monorail até a estação final Sahara e, depois outro transporte de sua escolha. A Fremont é uma rua para pedestres, coberta do lado oeste da Las Vegas Boulevard, e é um bom lugar para comprar lembranças e, se você tiver paciência para filas, andar na tirolesa SlotZilla Sip Line. Também é lá onde você pode encontrar o Heart Attack Grill.

Na Las Vegas Boulevard, bem antes da Fremont, pode-se visitar a Gold & Silver Pawn Shop, mas conhecida entre nós, brasileiros, como a loja de penhores do programa Trato Feito. Apesar de dizer que funciona 24 horas, as visitas só são possíveis de dia, mesmo!

De Las Vegas, pode-se pegar a estrada e visitar a Represa Hoover, que fica na divisa entre Nevada e Arizona, e utiliza as águas do rio Colorado para geração de energia elétrica.

Se gostar da idéia, na ida ou na volta, na rodovia US93, tem um hotel casino chamado Hoover Lodge e, próximo ao seu estacionamento, uma empresa de passeio de helicóptero, pra dar a oportunidade de ver tudo lá de cima.

Foram US$ 67,00, se me recordo bem, o passeio de 5 minutos... não me lembro, mesmo, com detalhes. Mas ao mesmo tempo que parece muito rápido, é um passeio interminável, de tão gostoso!

Se você prefere emoções menos intensas, pode, em Las Vegas, pegar o Monorail e descer na estação  Flamingo & Ceasars Palace ou Harrah’s & The Linq, e conhecer a High Roller, uma roda gigante que dá uma visão panorâmica da cidade.

Acho que, por ora, é isso!!

Em outras postagens falo de Mineapolis e da escala forçada em Atlanta!!

Até a próxima!!

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