Crédito da Foto: Robson Franzoi do blog Um Viajante

É inegável o prazer que temos em viajar. Desde a escolha do destino até a concretização da viagem, várias etapas são vencidas. Voos, hospedagem, localização, tickets para atividades infinitas, enfim. Para alguns este processo pode ser penoso e é por isso que as agências de viagem desempenham bem o seu papel. No entanto, para outros como eu, este mar sem fim de detalhes já faz parte do início da viagem. Nada parece satisfazer a busca incansável por informação. A consulta a livros, revistas especializadas, fóruns, filmes e blogs é constante. Há uma certa overdose de informação, eu concordo, e em alguns casos talvez o fator surpresa fique desprezado, pois sabemos até que na esquina da Rua x, na cidade y, há um vaso com flores amarelas...e viva o Google Earth. Mas há um porém em toda viagem que nenhuma mídia, nenhum livro ou filme é capaz de transmitir, que são os sabores, cheiros e texturas de tudo que encontramos em uma jornada.

A minha melhor experiência neste sentido, refere-se a uma viagem que fiz em 2014 para Madri. Sempre que penso nesta cidade, o sorriso brota fácil e nem preciso fechar os olhos para sentir a atmosfera da cidade. Encantadora, viva e pulsante. A energia transbordava e contagiava seus visitantes. As tapas e as sangrias do Mercado de São Miguel tiveram o seu papel, deixaram em mim marcas profundas, marcas de uma saudade gostosa de sentir.

O prazer em viajar é poder desfrutar de tudo que o tempo nos permite e depois podermos revisitar muitas vezes estes lugares, através de nossas infinitas memórias.

E vocês do Dubbi, qual a sua melhor memória sensorial?? Uma cor, um cheiro, um sabor???

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