Depois que eu larguei tudo... Viaje pela Austrália sem pagar por comida ou hospedagem


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Como contei no post anterior, depois de passar um ano na Nova Zelândia embarquei para uma viagem pela costa leste da Austrália. Eu não tinha dinheiro para ficar dois meses como turistona por lá, e encontrei uma forma de viajar sem pagar acomodação e alimentação. O nome do programa é World-Wide Opportunities on Organic Farms, ou simplesmente: WWOOF. É uma organização que reúne propriedades rurais em busca de mão-de-obra no mundo todo que oferecem hospedagem e refeições em troca de entre três e cinco horas de trabalho por dia.

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Passei dois meses entre Melbourne, Narooma, Sydney, Byron Bay, Brisbane e Cairns, e além de conhecer os locais, fazer passeios e visitar pontos incríveis, tive contato de perto com a cultura australiana, fiz amizades e aprendi bastante sobre a natureza da terra dos cangurus. Fazendo as contas por cima, economizei, pelo menos, AU$ 3 mil trabalhando durante a viagem. Cuidei de animais, plantações de frutas, hortas pequenas, ajudei a construir decks e até fiz nivelamento de terra, mas sempre em pequenas propriedades.

O primeiro passo é se inscrever no WWOOF da Austrália, custa AU$ 70. Você terá, então, acesso a todas as vagas disponíveis. Depois, o que eu fiz foi traçar a minha rota, selecionei todos os locais por onde gostaria de passar e quantos dias seriam necessários para conciliar trabalho e diversão. Tendo em mente os destinos, procurei as propriedades rurais mais próximas aos pontos turísticos, que geralmente são conhecidas como "hobby farms" e enviei e-mail me apresentando. As respostas chegaram rápido, escolhi os anfitriões com quem mais me identifiquei e mantive contato ao longo das semanas.

Jornalista Itinerante - Thaís Sabino adicionou foto de Austrália Foto 2As acomodações variam entre edícula, quarto na casa dos moradores, e até campervan. Na descrição do local, há informações sobre o tipo de trabalho que o wwoofer (no caso, eu) vai fazer e a quantidade de horas de trabalho por dia. Geralmente, você trabalha cerca de quatro horas diárias, com duas folgas na semana. Alguns anfitriões ainda te levam para passear, te indicam pontos turísticos conhecidos pelos locais e te ajudam a organizar tours. A família que me recebeu em Melbourne, por exemplo, me levou para conhecer uma mulher que cuidava de cangurus e pude ver de perto os bichinhos.  

A organização WWOOF permite que os inscritos deixem comentários sobre os locais por onde passaram e façam denúncias em caso de irregularidades. Mesmo assim, é importante tomar cuidado ao escolher a fazenda, checar possíveis críticas, sempre avisar familiares sobre a sua localização e ter uma grana extra para emergências. Eu tive sorte, e vivi uma experiência incrível, com desafios, descobertas, alguns desaforos e muito aprendizado. Então, se você quer viajar e passear bastante, mas não tem tanta grana para bancar hostels, comida e passeios - que são bem caros na Austrália - pode ser uma opção de mochilar por aqui.

Se você quiser mais informações sobre o WWOOF na Austrália e como organizar sua viagem, acesse meu blog: www.jornalistaitinerante.com

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